Estilo pet
A hora e a vez do esquilo da Mongólia
Quem vê pela primeira vez pode comparar com um hamster
Gustavo Mansur -
O esquilo da Mongólia ainda é pouco conhecido como animal de estimação, mas, em Pelotas, já começa a ganhar alguns fãs. De temperamento dócil, sociável e com exigências simples de cuidado ele entra de vez para o mundo dos mascotes.
Pouco conhecida, apesar de encontrada em lojas especializadas, essa espécie de esquilo já faz parte da lista dos dez animais de estimação favoritos nos lares brasileiros. Muito querido e apreciado, o esquilinho de menos de dez centímetros precisa de cuidados diferenciados.
Quem vê pela primeira vez pode comparar com um hamster, mas as diferenças são muitas. Ao contrário de outros roedores, como hamsters, os esquilos não são noctívagos e são geralmente bastante ativos durante o dia, além de poder viver de três a cinco anos.
Basta entrar na pet shop da veterinária Alice Nunes - a única da cidade que comercializa esquilos de todas as cores disponíveis - para ver os animais no viveiro, de pé, só apoiados nas patas traseiras, tomando atenção a tudo o que se passa ao redor.
O recomendado é criar em uma gaiola, ou terrário de vidro com tampa. Extremamente curioso e explorador, adora fazer acrobacias e se divertir com brinquedos como túneis e rodas.
O perfil de quem busca pelo animalzinho são pessoas que moram sozinhas, estudam, trabalham e não têm tempo disponível suficiente para atender às necessidades de animais maiores, como cães. A pelotense Amanda Pintanell é uma das que possuem um cachorro e um esquilo. O cachorro dá bem mais trabalho que Jade, de cinco meses. “O único problema é que o pai e a mãe não gostam, mas a Jade é bem companheira.” Sua popularidade deve-se ao fato de ser limpo, não produzir cheiro ruim como outros roedores, à facilidade de amansar e ao pouco espaço e comida que necessita. De acordo com Alice, o esquilo não exige vacinas, pois não transmite doenças. “Além de ser cômodo para viajar de ônibus ou de carro.”
Ele se alimenta de sementes e grãos de cereais, vegetais frescos e frutas. Mas o gasto é pouco. Para se ter uma ideia, um esquilo da Mongólia come por dia oito gramas em média.
Como este minúsculo animal é originário de regiões desérticas e áridas, não se deve molhá-lo. “O contato com a água pode provocar pneumonia e ocorrência de fungos.” O banho do esquilo é com pó de mármore, fácil de comprar em qualquer pet shop.
Ele deve ser criado em pequenos grupos ou em pares, evitando-se criar sem um companheiro. Alice explica que o ideal seria dois machos ou duas fêmeas, pois a espécie alcança a maturidade sexual em poucas semanas e se torna fértil, reproduzindo-se continuamente. A gestação de cerca de 25 dias e uma ninhada possui em média seis filhotes. Em Pelotas, o valor médio do animal gira em torno dos R$ 20,00.
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